Dr. Eduardo Araujo Pires https://dreduardoaraujopires.com.br/ Tratamento de pé diabético e osteomielite Fri, 21 Feb 2025 22:35:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://dreduardoaraujopires.com.br/wp-content/uploads/2025/01/cropped-Logo-Site-Final-qi27ymz1z6j11tqbgk8wtt68tj9c8e1sk9xeem9flm2-32x32.webp Dr. Eduardo Araujo Pires https://dreduardoaraujopires.com.br/ 32 32 O que é Sequestro Ósseo: Entenda Esta Condição e Suas Implicações https://dreduardoaraujopires.com.br/o-que-e-sequestro-osseo/ https://dreduardoaraujopires.com.br/o-que-e-sequestro-osseo/#respond Fri, 21 Feb 2025 22:33:36 +0000 https://dreduardoaraujopires.com.br/?p=673 A osteomielite é caracterizada por uma infecção óssea Ao contrário das infecções de outros tecidos do corpo humano, tais como as pneumonias, erisipela, amigdalite, nas quais normalmente o uso de antibióticos já bastam para seu o tratamento, a osteomielite é normalmente uma infecção que há necessidade do tratamento cirúrgico associado. Isto porque, muitas vezes, o […]

O conteúdo O que é Sequestro Ósseo: Entenda Esta Condição e Suas Implicações aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
A osteomielite é caracterizada por uma infecção óssea

Ao contrário das infecções de outros tecidos do corpo humano, tais como as pneumonias, erisipela, amigdalite, nas quais normalmente o uso de antibióticos já bastam para seu o tratamento, a osteomielite é normalmente uma infecção que há necessidade do tratamento cirúrgico associado.

Isto porque, muitas vezes, o diagnóstico da osteomielite é tardio, não sendo identificada em sua forma aguda, e sim em sua forma crônica.

Sequestro ósseo como ocorre?

Basicamente, definimos a osteomielite crônica não apenas pelo tempo do seu surgimento, e sim pelo grau de acometimento (destruição) ósseo.

Caso esteja com um quadro que remeta a Osteomielite, esteja sempre acompanhado de um profissional de confiança. Como especialista no assunto, estou sempre à disposição para atendê-lo.

A definição de sequestro ósseo é…

Um fragmento ósseo desvitalizado que solto em relação ao tecido ósseo sadio ao seu redor gerado após processo de destruição óssea. É importante dizermos que sequestro ósseo pode ser gerado não apenas pela osteomielite, mas também por tumores.

No entanto, neste artigo falaremos apenas do sequestro ósseo gerado pela osteomielite.

Sequestro Ósseo gerado pela Osteomielite

Falando de uma maneira mais clara, SEQUESTRO ÓSSEO é quando um fragmento ósseo é destacado do remanescente ósseo e mantêm-se envolvido por pus e aderido por bactérias. A bactéria aderida a este fragmento ósseo destacado torna-se protegida, não sofrendo ação de antibióticos.

Sequestro Osseo na osteomielite

Isso faz com que, não importe o tamanho fragmento ósseo (sequestro ósseo), o tratamento da osteomielite crônica envolve necessariamente a retirada do sequestro ósseo.

Como diagnosticar?

Diversos exame colaboram para diagnóstico de um sequestro ósseo, dentre eles estão as radiografias, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

As radiografias normalmente mostram apenas os sequestro maiores devido a baixa ser imagens bidimensionais. A tomografia é considerada o melhor exame para ver o fragmento destacado.

Já a ressonância magnética é utilizada em conjunto para avaliar as características do sequestro ósseo, como por exemplo presença de irrigação sanguínea no mesmo.

Para o tratamento correto da osteomielite, é necessário a realização de exames e seu planejamento cirúrgico minucioso.

Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20571796/

O conteúdo O que é Sequestro Ósseo: Entenda Esta Condição e Suas Implicações aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/o-que-e-sequestro-osseo/feed/ 0
Feridas Diabéticas: Os Cuidados com Feridas em Pé Diabético https://dreduardoaraujopires.com.br/feridas-em-pe-diabetico/ https://dreduardoaraujopires.com.br/feridas-em-pe-diabetico/#respond Fri, 21 Feb 2025 20:28:12 +0000 https://dreduardoaraujopires.com.br/?p=652 Imagina viver com uma condição que pode transformar até o menor machucado em uma ferida séria e de difícil cicatrização. Essa é a realidade de muitas pessoas que enfrentam diariamente o risco de desenvolver feridas em pé diabético. Essas lesões, quando não são tratadas adequadamente, podem levar a complicações graves, como infecções e até amputações. […]

O conteúdo Feridas Diabéticas: Os Cuidados com Feridas em Pé Diabético aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
Imagina viver com uma condição que pode transformar até o menor machucado em uma ferida séria e de difícil cicatrização. Essa é a realidade de muitas pessoas que enfrentam diariamente o risco de desenvolver feridas em pé diabético.

Essas lesões, quando não são tratadas adequadamente, podem levar a complicações graves, como infecções e até amputações.

Feridas diabéticas no pé
Fonte: imagem retirada da web.

Neste artigo, vamos entender o que são as feridas em pé diabético, por que elas ocorrem, como tratar e prevenir.

Levando em consideração que o quadro tem piora acelerada… caso esteja sofrendo com um quadro de feridas no pé, procure o quão antes ajuda de um profissional.

O que são feridas em pé diabético?

As feridas em pé diabético são lesões frequentes em pessoas com diabetes, principalmente naquelas que possuem neuropatia diabética. Pequenas calosidades locais ou traumas são agravadas pela neuropatia diabética, visto que a falta de sensibilidade gerada na planta dos pés faz com que o paciente com ferida no pé diabético não sinta, demorando então muitas vezes para reconhecer o ferimento.

Além disso, a doença vascular periférica faz com que os vasos sanguíneos fiquem entupudios, reduzindo assim a quantidade de sangue com nutrientes necessários para cicatrização e combate a infecções cheguem até a ferida.

Ou seja, neuropatia diabética e a lesão dos vasos sanguíneos arteriais reduzem a capacidade do corpo de cicatrizar essas feridas, aumentando o risco de complicações sérias.

Como surgem as feridas no pé diabético?

As feridas que aparecem no pé diabético são geralmente o resultado de uma combinação de fatores associados ao diabetes:

Neuropatia diabética:

Nos pés, a neuropatia diabética reduz a sensibilidade, tornando a pessoa menos capaz de sentir dor, calor, frio ou pressão.

Dessa forma, pequenos machucados, cortes ou escoriações podem passar despercebidos, servindo como porta de entrada para infecções ou evoluindo para úlceras.

Má circulação

Fonte: imagens da web – má circulação.

O diabetes pode afetar os vasos sanguíneos, restringindo o fluxo de sangue para os pés. Uma circulação comprometida significa que as feridas podem não receber o suprimento adequado de oxigênio e nutrientes necessários para a cicatrização.

Deformidade dos pés

Deformidades em pés sem neuropatia não geram feridas normalmente pois a dor impede que o paciente apoie o pé ao chão ou use calçados que machuque os pés.

No entanto, pacientes com deformidade nos dedos, calosidade plantares, joanetes, sequelas de fraturas, dentre outras patologias, caso possuam neuropatia diabética com insensibilidade dos pés, acabam evoluindo com feridas nesses locais devido ao atrito sem perceberam.

Trauma

Devido à neuropatia diabética e consequente perda de sensibilidade, um paciente com diabetes pode não perceber ou não dar a devida atenção aos traumas no pé, pisos muito quentes, objetos estranhos (Ex: pedras) ou um inseto no interior do sapato. Isso faz com que a gravidade dessas lesões possa ser maior do que normalmente seriam.

Como é o diagnóstico?

Veja abaixo de maneira simplificada como é feito o que o médico comumente avalia ao observar uma ferida no pé diabético.

  • Inspeção visual: o médico examina visualmente os pés do paciente para identificar sinais de feridas, vermelhidão, inchaço e infecção;
  • Palpação: avaliação tátil para detectar áreas de sensibilidade, calor e irregularidades na pele;
  • Teste de sensibilidade: testes para verificar a presença de neuropatia, como o uso de monofilamentos para avaliar a sensibilidade ao toque.

Com o auxílio do especialista, as chances de sucesso no tratamento são muito altas, pois ele vai te orientar de acordo com as necessidades específicas do seu caso.

Complicações mais comuns do pé diabético

Úlceras

As úlceras são feridas em pé diabetico abertas que geralmente se formam na região plantar do pé ou na região dos dedos. Se não forem tratadas corretamente, podem se tornar profundas e infectadas, aumentando o risco de complicações graves.

Infecções

Ferida do pé infeccionada
Fonte: imagem retirada da Web.

Devido à circulação sanguínea comprometida, os pés de pessoas com diabetes têm dificuldade em combater infecções. Uma úlcera não tratada ou qualquer lesão nos pés pode criar uma porta de entrada para bactérias, resultando em infecções graves.

Necrose

A necrose é a morte do tecido causada pela falta de suprimento sanguíneo adequado. No caso do pé diabético, a doença vascular periférica resultante do diabetes pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para os pés. A falta de oxigênio e nutrientes necessários para a sobrevivência das células resulta em necrose.

Deformidades ósseas

A neuropatia diabética pode ser responsável por desencadear uma doença denominada Artropatia de Charcot. Esta doença gera várias fraturas nos pés, gerando muitas vezes deformidades grosseiras, responsáveis por criar áreas de hiperpressão na região plantar dos pés.

Amputação

Em casos graves e avançados de pé diabético, a amputação pode ser necessária. Isso ocorre quando as complicações, como infecções graves ou gangrena, não podem ser controladas por outros meios de tratamento. A taxa de amputações de membros inferiores é considerada um indicador da qualidade dos cuidados preventivos do pé diabético.

Além dos impactos físicos, essas complicações com feridas em pé diabético afetam muito a qualidade de vida do paciente e costumam resultar em muito estresse emocional e dificuldades sociais.

Como tratar feridas diabéticas?

Viver com diabetes apresenta uma série de desafios; dentre eles, um dos mais desafiadores e complicados é a presença de feridas nos pés.

Fases do pé diabético
Fonte: imagem retirada da web.

Para muitas pessoas com diabetes, essas feridas representam uma constante fonte de preocupação e desconforto, e, em casos mais graves, trazem riscos significativos à saúde.


O tratamento das feridas em pé diabético normalmente consiste em promover a cicatrização e prevenir complicações graves. Entre as abordagens mais comuns estão algumas estratégias terapêuticas, que cabem a casos mais leves, e intervenções cirúrgicas, aplicadas em casos mais graves.

Dentre os principais tópicos no tratamento de uma ferida estão:

  • Curativos: O cuidado com as feridas devem ser constantes. Sempre guie-se pela avaliação de um profissional que possui conhecimento no tratamento dessas feridas. Em caso de feridas, não use sapatos ou chinelos. O indicado é utilizarmos órteses para off-loading ou não pisar com o pé com feridas no chão;
  • Manejo de infecções: Dentro o pontos mais importantes no manejo da infecção estão o uso de antibióticos e não molhar a ferida no banho além de mante-la sempre fechada para evitar contaminações;
  • Desbridamento: remoção de tecido necrosado ou infectado para retirar tecido desvitalizado e facilitar a cicatrização;
  • Correção de deformidades: cirurgias para corrigir deformidades ósseas e melhorar a distribuição de peso nos pés, prevenindo novas feridas;
  • Amputação: em casos extremos, a amputação parcial ou total do pé pode ser necessária para controlar infecções graves e evitar complicações.

Vale ressaltar que a amputação só ocorre quando não há outra saída e a complicação já coloca em risco a vida do paciente.

Quanto tempo leva para a ferida cicatrizar?

O tempo de cicatrização de feridas em pés diabéticos varia significativamente. Pequenos cortes superficiais no dorso do pé tendem a cicatrizar mais rapidamente do que úlceras maiores e profundas na região plantar. A saúde geral do paciente, especialmente o controle da glicemia, é fundamental nesse processo. Níveis elevados de açúcar no sangue podem retardar a cicatrização, e outras doenças ou medicações também podem impactar negativamente.

Pacientes com diabetes frequentemente apresentam desnutrição, especialmente baixos níveis de proteína no sangue. Portanto, uma alimentação saudável e, em alguns casos, a suplementação de proteínas podem ser necessárias para uma cicatrização mais rápida.

O aporte sanguíneo na área da ferida é crucial, sendo essencial avaliar o estado das artérias dos pés.

A maneira como a ferida é tratada, incluindo a presença ou ausência de infecções, também influencia a velocidade de cicatrização.

O que fazer com feridas que não cicatrizam?

Inicialmente é imprescindível termos em mente que uma ferida sempre quer cicatrizar, basta dar o ambiente necessário para isso.

Feridas em pé diabético que não cicatriza
Fonte: imagem retirada da web.

Quando não observamos a progressão da cicatrização, devemos sempre procurar quais fatores listados acima podem estar dificultando essa cicatrização. Assim, é imprescindível darmos atenção a toda e qualquer ferida e calo nos pés, mesmo os menores. Pois elas podem complicar.

O cuidado básico de uma ferida para paciente, em pacientes com diabetes ou não são:

  • Manter a ferida limpa;
  • Se for uma ferida embaixo do pé, não pisar sobre ela;
  • Não a molhar no banho;
  • Mantê-la com a própria umidade, se o curativo estiver molhado, troque;
  • Feridas que não cicatrizam, particularmente em pés diabéticos, mesmo tendo os cuidados básicos são um sinal alarmante e requerem ação imediata.

É essencial procurar um especialista ao primeiro sinal de uma ferida que não está se recuperando conforme o esperado.

Independentemente do tratamento escolhido, o monitoramento contínuo da ferida é vital para garantir uma recuperação bem-sucedida.

Fatores que dificultam a cicatrização das feridas pé diabético

Além da neuropatia diabética e doença vascular periférica, existem alguns outros fatores de risco:

  • Controle glicêmico inadequado: níveis altos de glicose no sangue dificultam a cicatrização e aumentam a vulnerabilidade a infecções.
  • Tabagismo: Fumar diminui ainda mais o fluxo sanguíneo para os pés, aumentando os problemas de cicatrização.
  • Calçados inadequados: Calçados inadequados podem gerar feridas. A manutenção do uso com feridas pode agravar o problema.

Além disso, pessoas com histórico de feridas no pé diabético têm mais chances de desenvolver novas lesões se não cuidarem adequadamente dos pés.

Qual o melhor curativo para pé diabético?

Tratar feridas em pés diabéticos requer atenção especializada. O curativo, seja à base de prata ou não, é essencial para o processo de cicatrização. Ele deve criar um ambiente favorável à recuperação, proteger contra contaminações e controlar a umidade.

É crucial manter o curativo seco e livre de secreções, sendo necessário trocá-los a medida que ficam saturados, especialmente após o banho. Durante o banho, é importante selar o curativo hermeticamente para evitar que a água entre em contato com a ferida.

Curitivo para feridas no pé diabético

Além disso, a ferida deve ser reavaliada rotineiramente por um médico, em intervalos determinados por ele, para identificar possíveis complicações, como infecções, ou para avaliar a necessidade de desbridamento ou cirurgia.

A escolha do curativo mais adequado deve ser feita após uma avaliação cuidadosa da ferida e em conjunto com um médico especializado em pés diabéticos.

Prevenção de feridas em pé diabético

Com alguns cuidados específicos e mudanças no estilo de vida, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolver essas lesões. Adotando medidas preventivas, você não apenas protege a saúde dos seus pés, mas também melhora a qualidade de vida e ajuda a evitar complicações graves.

Cuidados com os pés

Sempre frisamos a importância de dar atenção aos pés, principalmente em pacientes diabéticos. Examine diariamente para detectar precocemente qualquer sinal de feridas ou infecções.

Mantenha os pés sempre limpos, hidratados e secos, dando atenção especial às áreas entre os dedos.

Controle glicêmico

Manter os níveis de glicose no sangue dentro dos limites recomendados é o mais importante. Monitore regularmente a glicemia e siga o plano de tratamento indicado pelo médico.

Calçados adequados

O uso de calçados adequados para pés diabéticos é imprescindível para pacientes com neuropatia diabética, ou seja, que possuem pouca sensibilidade na planta dos pés.

Esses pacientes devem utilizar calçados com características específicas para pés diabéticos, tais como ausência de costuras, câmara anterior alta e larga, velcro para auxiliar fechamento, dentro outras.

Além disso, esse calçado deve possuir uma palmilha personalizada e confeccionada após uma avaliação dos pontos de pressão dos pés, no intuito de equilizar as pressões plantares, evitando assim o surgimento de úlceras.

Como prevenir amputações?

Prevenir amputações é fundamental, pois elas representam um impacto significativo na vida dos indivíduos, afetando sua mobilidade, independência e qualidade de vida de maneira geral.

A implementação de medidas de prevenção e a busca por informações adequadas são fundamentais para pacientes com pé diabético. Ao adotar cuidados regulares com os pés, controlar o diabetes, usar calçados adequados e buscar atendimento médico especializado, é possível identificar precocemente qualquer alteração nos pés, tratar problemas em estágios iniciais e prevenir complicações graves.

Além disso, a educação e o acesso a informações precisas sobre o pé diabético são igualmente importantes. O conhecimento sobre a condição ajuda os pacientes a entenderem a importância dos cuidados com os pés, a reconhecer os sinais de alerta e a tomar medidas preventivas para evitar complicações.

Por que consultar um ortopedista especializado em pé diabético?

Ter um acompanhamento de um ortopedista é fundamental para pessoas com pé diabético. O ortopedista é um médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças e lesões nos pés e tornozelos.

Médico para feridas no pé

O conhecimento aprofundado da anatomia e biomecânica dessas estruturas os capacita a compreender as condições específicas que afetam pessoas com pé diabético, como neuropatia, deformidades ósseas, úlceras e infecções.


Um dos principais papéis do ortopedista é a prevenção de complicações relacionadas ao pé diabético. Além disso, eles oferecem estratégias para prevenir úlceras, infecções e lesões, monitorando a evolução do quadro e intervindo precocemente em caso de problemas.

O trabalho do ortopedista acontece em colaboração com outros profissionais de saúde, como endocrinologistas, enfermeiros especializados em feridas, podólogos e cirurgiões vasculares. Essa abordagem multidisciplinar garante um cuidado abrangente e integrado, visando atender a todas as necessidades dos pacientes com pé diabético de forma eficiente.

Onde encontrar ortopedistas especialista em pé diabético em São Paulo?

Com formação em ortopedia pela Santa Casa de São Paulo e especialização em cirurgia do pé e tornozelo pela Universidade de São Paulo, tenho dedicado minha carreira ao tratamento do pé diabético.

Se você está em busca de um ortopedista qualificado no tratamento das complicações do pé diabético, pode contar comigo!

Você terá informações detalhadas sobre os cuidados necessários, bem como as melhores opções de tratamento disponíveis para a sua condição específica.

O conteúdo Feridas Diabéticas: Os Cuidados com Feridas em Pé Diabético aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/feridas-em-pe-diabetico/feed/ 0
Pé Diabético: O que é Pé Diabético? Quais as Fases? Veja o Tratamento! https://dreduardoaraujopires.com.br/o-que-e-pe-diabetico/ https://dreduardoaraujopires.com.br/o-que-e-pe-diabetico/#respond Fri, 21 Feb 2025 19:41:10 +0000 https://dreduardoaraujopires.com.br/?p=645 O que é Pé Diabético? O pé diabético é qualquer lesão nos pés em pessoas com diabetes que apresentem neuropatia diabética e algum grau de dano nos vasos sanguíneos. Ou seja, ele afeta principalmente aqueles com dificuldade de controlar adequadamente seus níveis de glicose no sangue ou que possuem diabetes por longos períodos. Como resultado, […]

O conteúdo Pé Diabético: O que é Pé Diabético? Quais as Fases? Veja o Tratamento! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
O que é Pé Diabético?

O pé diabético é qualquer lesão nos pés em pessoas com diabetes que apresentem neuropatia diabética e algum grau de dano nos vasos sanguíneos. Ou seja, ele afeta principalmente aqueles com dificuldade de controlar adequadamente seus níveis de glicose no sangue ou que possuem diabetes por longos períodos.

Como resultado, essas lesões tornam-se mais vulneráveis a complicações, como infecções e necroses. Deste modo, quando não tratadas adequadamente, podem levar à amputação.

Pé diabético o que é
Fonte: foto retirada da Web.

No mundo, a cada 20 segundos um membro inferior, pé ou perna, é amputado em decorrência das complicações do diabetes. Nesse artigo iremos nos aprofundar mais nesse tema, acompanhe até o fim!

Caso esteja buscando um profissional qualificado e de confiança para lhe acompanhar no quadro de pé diabético, entre em contato conosco para agendar sua consulta.

Quais os Fases do Pé diabético?

Existem diferentes fases de pé diabético, com características e complicações distintas:

Neuropático:

O pé neuropático é o tipo de fase mais comum de pé diabético. Resulta da neuropatia diabética, uma condição em que os nervos dos pés são danificados devido ao diabetes.

Isso leva à perda de sensibilidade nos pés, tornando-os mais propensos a feridas, úlceras e infecções. As lesões neuropáticas podem ser indolores, o que dificulta a detecção precoce dos problemas nos pés.

Isquêmico:

O pé isquêmico é uma fase que ocorre devido à doença arterial periférica, uma condição na qual o fluxo sanguíneo para os membros inferiores é reduzido. No caso do diabetes, a doença arterial periférica é agravada, resultando em uma circulação sanguínea inadequada nos pés.

Pé diabético como tratar
Fonte: foto retirada da Web.

A falta de fluxo sanguíneo adequado dificulta a cicatrização de feridas e aumenta o risco de infecções. Os pés podem apresentar frieza, dor em repouso e alterações na coloração da pele.

É importante ressaltar que esses tipos de pé diabético não são mutuamente exclusivos e podem coexistir em uma mesma pessoa.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do pé diabético requer uma avaliação clínica cuidadosa para identificar os sinais e sintomas associados à condição. O processo de diagnóstico envolve:

  1. Histórico médico: Histórico médico do paciente, incluindo o diagnóstico de diabetes, o controle glicêmico, o histórico de lesões nos pés, a presença de sintomas como dormência, formigamento ou dor nos pés, além de quaisquer tratamentos anteriores relacionados aos pés.
  2. Exame físico: Exame físico completo dos pés, observando a pele, a temperatura, a presença de feridas, úlceras, deformidades, alterações na cor ou no formato dos pés, além de avaliar a sensibilidade e o pulso nos pés.
  3. Testes complementares: Exames de laboratório, como análise da glicemia, hemograma completo e outros testes específicos, se necessário. Além disso, exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética e doppler arterial, podem ser realizados para avaliar a circulação sanguínea e a presença de complicações nos tecidos profundos.

Por que é tão importante um paciente com diabetes cuidar dos pés?

Uma das principais razões pelas quais uma pessoa com diabetes deve cuidar dos pés é devido à neuropatia diabética. Essa condição ocorre quando os nervos são danificados devido ao diabetes, resultando em diminuição da sensibilidade nos pés.

qual tratamento para pé diabético?
Fonte: imagem retirada da Web.

Isso significa que a pessoa pode não sentir dor ou desconforto quando ocorrem feridas, cortes ou lesões nos pés. Sem perceber esses problemas, eles podem piorar rapidamente e levar a infecções graves.

Portanto, é essencial que a pessoa examine regularmente os pés e fique atenta a qualquer alteração.

Como proteger os pés para evitar lesões?

Para proteger os pés e evitar lesões em pessoas com diabetes, é importante adotar medidas de cuidado e prevenção:

  1. Controle glicêmico: O controle da glicose ajuda a reduzir o risco de complicações, incluindo danos nos nervos e nos vasos sanguíneos dos pés.
  2. Examine os pés diariamente: Faça uma inspeção minuciosa dos pés todos os dias para verificar a presença de cortes, feridas, bolhas, vermelhidão ou áreas de aumento de temperatura. Caso tenha dificuldade em ver ou alcançar seus pés, peça a ajuda ou use um espelho para auxiliar na visualização.
  3. Mantenha os pés limpos e secos: Lave os pés diariamente com água morna e sabão neutro. Por isso, certifique-se de secar cuidadosamente, especialmente entre os dedos, para evitar a umidade excessiva, que pode favorecer o surgimento de infecções fúngicas.
  4. Hidratação adequada: Use um creme ou loção hidratante para manter a pele dos pés macia e hidratada, evitando o ressecamento e a formação de rachaduras.
  5. Corte adequado das unhas: Corte as unhas dos pés em linha reta, evitando cantos afiados ou arredondados. Evite cortes muito curtos para evitar lesões e infecções. Caso tenha dificuldade em cortar as unhas, procure a ajuda de um podólogo ou profissional de saúde especializado.
  6. Use calçados adequados: Opte por calçados confortáveis, que se ajustem corretamente aos pés, sem apertar ou causar atrito. Dê preferência a sapatos com a câmara anterior larga e solado rígido. Verifique sempre o interior dos calçados antes de usá-los, para garantir que não haja objetos estranhos ou costuras que possam causar lesões.
  7. Meias adequadas: Use meias brancas, limpas, macias e sem costuras que se ajustem bem aos pés. Desta forma, as meias de algodão são uma boa opção, pois permitem a absorção do suor e mantêm os pés secos.
  8. Proteção contra o frio e o calor: Em temperaturas extremas, proteja os pés usando calçados adequados, meias térmicas e evitando exposição prolongada a temperaturas excessivamente quentes ou frias.
  9. Evite andar descalço: Procure não andar descalço, mesmo em casa, para evitar cortes, feridas ou infecções.

O cuidado contínuo e a vigilância são fundamentais para a prevenção de lesões no pé diabético.

Qual o tratamento para pé diabético? Tem cura?

Depende! Embora o pé diabético seja uma condição complexa, existem formas de tratamento e cuidados que podem levar à cura ou, pelo menos, ao controle efetivo da condição.

Pé diabético tem cura?

Quando falamos em cura do pé diabético, é importante ressaltar que isso se refere principalmente à cicatrização de úlceras e feridas, bem como à prevenção de complicações graves que possam levar à necessidade de amputação. O objetivo principal do tratamento para pé diabético é promover a cicatrização, reduzir o risco de infecções e melhorar a qualidade de vida do paciente.


Para isso, é essencial adotar uma abordagem abrangente e multidisciplinar. Isso envolve a colaboração entre ortopedistas, endocrinologistas, podólogos e outros profissionais de saúde, para fornecer um plano de tratamento personalizado.

As estratégias de tratamento para o pé diabético podem incluir o controle glicêmico adequado, cuidados com os pés, tratamento de feridas e úlceras, melhoria da circulação sanguínea, educação e autocuidado.

Por que ter um acompanhamento de um ortopedista?

Ter um acompanhamento de um ortopedista é fundamental para pessoas com pé diabético. O ortopedista é um médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças e lesões nos pés e tornozelos.

O conhecimento aprofundado da anatomia e biomecânica dessas estruturas os capacita a compreender as condições específicas que afetam pessoas com pé diabético, como neuropatia, deformidades ósseas, úlceras e infecções.

Um dos principais papéis do ortopedista é a prevenção de complicações relacionadas ao pé diabético. Além disso, orientar sobre estratégias para prevenir úlceras, infecções e lesões, monitorando a evolução do quadro e intervindo precocemente em caso de problemas.

O trabalho do ortopedista acontece em colaboração com outros profissionais de saúde, como endocrinologistas, enfermeiros especializados em feridas, podólogos e cirurgiões vasculares. Essa abordagem multidisciplinar garante um cuidado abrangente e integrado, visando atender a todas as necessidades dos pacientes com pé diabético de forma eficiente.

Onde encontrar um especialista em pé diabético em São Paulo?

Com formação em ortopedia pela Santa Casa de São Paulo e especialização em cirurgia do pé e tornozelo pela Universidade de São Paulo, tenho dedicado minha carreira ao tratamento do pé diabético.

Se você está buscando um profissional qualificado no tratamento do pé diabético, conte comigo!

O conteúdo Pé Diabético: O que é Pé Diabético? Quais as Fases? Veja o Tratamento! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/o-que-e-pe-diabetico/feed/ 0
Quais os sintomas do Pé Diabético? Confira o Diagnóstico! https://dreduardoaraujopires.com.br/sintomas-pe-diabetico/ https://dreduardoaraujopires.com.br/sintomas-pe-diabetico/#respond Fri, 21 Feb 2025 16:24:00 +0000 https://dreduardoaraujopires.com.br/?p=640 Existem diversos quadros que podem sinalizar o avanço na degradação do pé de quem é diabético, entretanto, na maioria das vezes nada acontece de uma hora para outra. Estar atento aos sintomas do pé diabético para obter um tratamento precoce é essencial. O surgimento de úlceras plantares ocorre principalmente pelo fato que o paciente com […]

O conteúdo Quais os sintomas do Pé Diabético? Confira o Diagnóstico! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
Existem diversos quadros que podem sinalizar o avanço na degradação do pé de quem é diabético, entretanto, na maioria das vezes nada acontece de uma hora para outra. Estar atento aos sintomas do pé diabético para obter um tratamento precoce é essencial.

O surgimento de úlceras plantares ocorre principalmente pelo fato que o paciente com neuropatia diabético deixa de ter sensibilidade na região plantar dos pés. Associado a esta insensibilidade, o suprimento vascular dos pequenos e grandes vasos estão também prejudicados, fazendo com que feridas recebam pouco suprimento sanguíneo, reduzindo sua capacidade de cicatrização.

Sintomas do pé diabético úlcera plantar

Por este motivo, qualquer trauma que este pé receba, podendo ser desde manter uma pedrinha o dia todo dentro do calçado até pisar em um solo quente, geram úlceras, já que o paciente perde a capacidade de sentir estímulos noviços aos pés.

Caso esteja sentindo desconforto com Sintomas do pé diabético, opte desde o princípio um acompanhamento próximo de um profissional.

O que é pé diabético?

Pé diabético é definido pela International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF) por uma infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associadas a alterações neurológicas em vários graus de doença arterial periférica (DAP) nos membros inferiores”.

Qual a incidência do pé diabético?

Possui uma incidência anual de 2-4% e prevalência de 4-10% em portadores de diabetes. Isto significa que 25% dos diabéticos terão uma úlcera ou outros sintomas do pé diabético ao longo da vida.

pé de diabético sintomas
Fonte: imagem retirada da Web.

Este fato é preocupante pois quando há demora no tratamento, o risco de amputação parcial ou total do pé eleva-se exponencialmente. Sabemos hoje que 85% das amputações dos pés são precedidas por úlceras.

Quais as causas do pé diabético?

O estado hiperglicêmico (níveis altos de glicose no sangue) intermitente e por longos períodos observados nos diabéticos geram lesões em pequenos e grandes vasos sanguíneos do corpo.

As lesões dos grandes vasos são as responsáveis por causarem entre outras doenças, AVCs ( Acidente Vascular Cerebral) e Infartos. Já as lesões dos pequenos vasos atacam principalmente os olhos, rins e nervos, gerando retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética, respectivamente.

Polineuropatia Diabética

A neuropatia diabética é caracterizada por algum grau de disfunção sensitiva, motora ou autonômica dos nervos periféricos, sendo a polineuropatia distal simétrica a neuropatia mais prevalente, afetando pelo menos 50% dos pacientes diabéticos.

Diversos fatores de risco são descritos como responsáveis pelo seu aparecimento que inclusive compõem os sintomas do pé diabético, tais como: o descontrole glicêmico, hipertensão arterial, hipertrigliridemia, obesidade, envelhecimento, duração da diabetes e o sexo feminino.

Como é feito o diagnóstico de pé diabético

O diagnóstico de pé diabético requer uma avaliação clínica cuidadosa para identificar os sinais e sintomas associados à condição. O processo de diagnóstico envolve:

Diagnóstico pé diabético
Fonte: diagnóstico pé diabético. Imagem retirada da Web.
  • Histórico médico:

Histórico médico do paciente, incluindo o diagnóstico de diabetes, o controle glicêmico, o histórico de lesões nos pés, a presença de sintomas como dormência, formigamento ou dor nos pés, além de quaisquer tratamentos anteriores relacionados aos pés.

  • Exame físico:

Exame físico completo dos pés, observando a pele, a temperatura, a presença de feridas, úlceras, deformidades, alterações na cor ou no formato dos pés, além de avaliar a sensibilidade e o pulso nos pés.

  • Testes complementares:

Exames de laboratório, como análise da glicemia, hemograma completo e outros testes específicos, se necessário. Além disso, exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética e doppler arterial, podem ser realizados para avaliar a circulação sanguínea e a presença de complicações nos tecidos profundos.

Como prevenir os sintomas do pé diabético?

As principais recomendações preventivas são:

1- Inspecionar os pés (dorso, dedos, espaço interdigital e planta), de modo que o paciente entenda que por não possuir sensibilidade, apenas encontrará lesões se observar os pés.

Caso não possua acompanhantes para ajudar, o uso de espelhos ou câmeras fotográficas podem ser uma saída. Procure por bolhas, calosidades, rachaduras e úlceras.

2- Durante o banho, lavar os pés com água morna. Para testar a temperatura da água, utilize sempre as mãos ou peça ajuda para alguém, de maneira que nunca coloque inicialmente os pés em contato com a água sem antes saber se a temperatura está correta.

Sintomas pé diabético
Fonte: imagem retirada da Web.

Caso tenha dificuldade de lavar os pés, peça ajuda ou opte por tomar banho sentado. A limpeza deve ser realizada de preferência com sabonete neutro e hidratante, sem o uso de buchas ásperas, não esquecendo de limpar também entre os dedos.

3- Secar os pés após o banho é tão importante quanto lavá-los. Este deve ser realizado de forma cuidadosa e eficiente, principalmente nos interdígitos, usando tecido de algodão macio. Caso haja dificuldade nesta etapa, pode-se utilizar secador de cabelo no modo frio.

4- Aplicar creme hidratante corporal nas pernas e nos pés afim de manter a pele hidratada, evitando assim rachaduras, que é um dos sintomas do pé diabético. Não passar entre os dedos.

5- Utilizar meias de algodão grossas, sem costuras, sem elásticos e brancas. Isto projete os pés contra atritos dos calçados e dissipa o suor. Inspecione as meias sempre após seu uso, por serem brancas ajudam a identificar secreções em caso do surgimento de feridas.

6- Nunca ande descalço, mesmo que dentro de casa. Isso evita o surgimento de feridas nos pés e os protegem contra traumas. Ao calcar os sapatos, sempre os inspecione, a procura de objetos que possam machucar o pé.

7- Os calçados não devem ser escolhidos pele estética, e sim pelas suas características anatômicas. Prefira aqueles com solado firme, com palmilhas confortáveis e sem costuras internas pois essas causam atritos.

Sapato ideal para pé diabético
Sapato ideal para prevenir pé diabético.

O comprimento e largura do sapato devem acomodar bem o pé, de modo que não os apertem, assim como a altura da câmara anterior devem ser altas o suficiente para evitar o atrito dos dedos. O tecido deve ser flexível e pouco elástico, evitando fibras sintéticas.

8- Quando realizar a troca do calçado, use o novo com cautela, iniciando com uma hora de permanência para avaliar se ele gera atritos e para que laceie progressivamente.

9- Mantenha suas unhas sempre aparadas retas, unhas encravadas ou curtas e traumas durante o manejo delas, podem gerar portas de entrada para microrganismos, gerando complicações locais e até sistêmicas se não rapidamente diagnosticas e tratadas.

10- Oriente a importância de um bom controle glicêmico, dos malefícios para saúde do tabagismo e bebidas alcoólicas.

11- Faça um acompanhamento regular conforme frequência orientada pelo seu médico e o comunique caso imediatamente caso ocorra imprevistos ou tenha dúvidas.

Por último, mas longe de ser o menos importante: no menor de desconforto ao sentir os sintomas do pé diabético, busque um especialista no assunto para lhe acompanhar de perto que fará os procedimentos corretos para coibir o avanço desse quadro.

Estamos à disposição, sempre preparados para lhe auxiliar com competência.

O conteúdo Quais os sintomas do Pé Diabético? Confira o Diagnóstico! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/sintomas-pe-diabetico/feed/ 0
Neuropatia Diabética: O que é? É grave? Aprenda o Autocuidado necessario! https://dreduardoaraujopires.com.br/neuropatia-diabetica/ https://dreduardoaraujopires.com.br/neuropatia-diabetica/#respond Fri, 21 Feb 2025 15:42:32 +0000 https://dreduardoaraujopires.com.br/?p=633 A neuropatia diabética é uma lesão dos nervos ocasionada pela diabetes. Os nervos são células extremamente longas que levam e trazem informações do cérebro para todas as regiões do corpo. Os nervos são formados por uma porção de neurônios agrupados. Sabemos que para uma informação chegar ou sair do cérebro em direção ao pé são […]

O conteúdo Neuropatia Diabética: O que é? É grave? Aprenda o Autocuidado necessario! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
A neuropatia diabética é uma lesão dos nervos ocasionada pela diabetes. Os nervos são células extremamente longas que levam e trazem informações do cérebro para todas as regiões do corpo.

Neuropatia diabética em nervos
Fonte: imagem da Web.

Os nervos são formados por uma porção de neurônios agrupados. Sabemos que para uma informação chegar ou sair do cérebro em direção ao pé são necessários apenas 2 neurônios.


Os neurônios são células extremamente compridas e microscópicas. Desta maneira, quanto mais longe do cérebro a região inervada, mais longo terá que ser o neurônio. Este conhecimento é de extrema importância para entender o motivo que as neuropatias se iniciam nos pés e depois nas mãos.

Caso esteja suspeitando desse quadro em você ou alguém próximo e deseja um acompanhamento qualificado com um especialista, agende uma consulta conosco:

Neuropatia Diabética é grave?

Estudos mostram que a hiperglicemia gera alterações dentro dos neurônios, comprometendo a produção de algumas substâncias necessárias para que o nervo se mantenha vivo e transmita os estímulos de uma ponta a outra. Desta maneira, os nervos mais longos sofrem primeiro com essa falta de substâncias importantes, e param de funcionar de maneira lenta e progressiva. Então sim, a Neuropatia Diabética é grave aos que possuem quadro diabético.

Neuropatia diabética no corpo
Fonte: imagem da Web.

Além disso, sabe-se o estado altos níveis de açúcar no sangue geram lesões em vasos sanguíneos muito pequenos, chamados de capilares sanguíneos, responsáveis por nutrir os neurônios. Desta forma, essa redução no aporte nutricional do nervo colabora agravando a lesão do neurônio.

Vale lembrar que essa lesão dos capilares sanguíneos ocorrem no corpo inteiro, causando outra complicações muito conhecidas do diabetes, tais como retinopatia diabética (lesões nos olhos), nefropatia diabética (lesões renais), AVCs (lesões neurológicas), dentre outras.

Quais os principais fatores de risco para desenvolver neuropatia diabética?

Os dois principais fatores são o tempo de doença e o descontrole da glicemia. No entanto obesidade, hipertensão arterial, colesterol alto, fumar, ingestão de bebida, pacientes mais altos e idosos.

Quais os tipos de nervos que possuímos?

Para entendermos os sintomas, precisamos saber que em nosso corpo existem nervos com funções diferentes e vários tipos de receptores de sensibilidade.

Tipos de nervos

  • Sensitivo:

No caso da diabetes tipo 1, o pâncreas não tem capacidade de produzir insulina. Assim, o tratamento envolve a reposição da insulina diariamente. É preciso medir constantemente a glicose através de dispositivos. A dose do hormônio e a frequência em que o paciente deve receber a insulina vão variar conforme o paciente.

  • Motor:

Os nervos motores fazem o caminho inverso dos sensitivos, são os responsáveis por movimentar os nossos músculos, desta forma ligam o estímulo sai do cérebro e vai até o músculo. Ex. Quando pisa em um chão quente, seu cérebro é rapidamente informado pelos nervos sensitivos e envia uma rápida resposta para os músculos da perna contraírem e retirar o pé do local.

  • Autonômico:

Esses o próprio nome já revela sua função. Assim tudo que nosso corpo realiza de maneira automática são realizados por esses nervos. Ex. Acelerar e desacelerar os batimentos cardíocos, transpiração, abrir e fechar vasos sanguíneos, dentre outras inúmeras funções.

Quais os sintomas da neuropatia diabética?

Por causa ainda indeterminada, sabemos que os nervos sensitivos são os primeiros a serem acometidos na neuropatia diabética, a seguir são os autonômicos e por últimos os motores. Embora podem pacientes podem ter mais queixas de um pé em relação ao outro, a neuropatia é predominantemente bilateral.

Sintomas Neuropatia Diabética
Fonte: imagem retirada da Web.

Além disso, devido eles acometerem primeiramente os neurônios mais longos do corpo, a neuropatia inicia-se nos dedos dos pés e vai progredindo de maneira lenta para o pé, tornozelo e joelhos.


É comumente observado que quando os joelhos estão acometidos pela neuropatia, os sintomas já podem ser vistos também nas mãos. Motivo que este que a neuropatia diabética é conhecida com neuropatia em “meias e luvas”.

Dentre os sintomas comumente observados são:

  • Formigamento ou dormência: o formigamento pode ser descrito como uma sensação de alfinetes e agulhas ou como se os pés estivessem adormecidos. A sensação de dormência pode tornar os pés menos sensíveis ao toque e à temperatura.;
  • Dor: a dor pode variar de leve a intensa, pode ser constante ou intermitente, e alguns pacientes relatam uma sensação de queimação nos pés. Ela pode afetar o sono e a qualidade de vida geral;
  • Fraqueza: Os danos aos nervos motores nos pés podem levar à fraqueza muscular e instabilidade ao caminhar. Alguns pacientes podem sentir dificuldade em caminhar. O primeiro achado normalmente da lesão dos nervos motores são as deformidades dos dedos em garra;
  • Queimação: A neuropatia diabética também pode afetar a função dos nervos autonômicos. Estes nervos são os responsáveis por realizarem ações que não podemos controlar, tais como dilatação dos vasos e transpiração. Por este motivo, alguns pacientes com neuropatia diabética podem ter dificuldade em regular a temperatura dos pés, levando a uma sensação de pés frios ou de calor excessivo. Além disso, a redução de transpiração pode resultar em ressecamento dos pés.

Quais são os tipos de neuropatia diabética que podem acometer um pé diabético?

Existem vários tipos de neuropatia diabética que podem afetar os pés de uma pessoa com diabetes. Os principais tipos incluem:

Neuropatia periférica distal simétrica

A neuropatia periférica distal simétrica é o tipo mais comum de neuropatia diabética nos pés. É caracterizada por danos nos nervos periféricos das extremidades inferiores, afetando ambos os pés de forma simétrica. Os sintomas incluem formigamento, dormência, sensação de queimação, dor e diminuição da sensibilidade nos pés. Essa neuropatia pode levar à perda da sensibilidade protetora nos pés, aumentando o risco de lesões e úlceras.

Neuropatia autonômica

A neuropatia autonômica diabética afeta os nervos que controlam as funções autônomas do corpo, como a pressão arterial, a digestão e a transpiração. Nos pés, a neuropatia autonômica pode resultar em alterações na transpiração, temperatura e circulação, levando a pele extremamente seca e alterações na coloração da pele.

Neuropatia focal ou mononeuropatia

A neuropatia focal diabética é caracterizada por danos em um nervo específico, geralmente em um local particularizado, como o pé. Pode afetar os nervos dos pés, tornozelos e pernas.

Os sintomas dependem do nervo afetado e podem incluir fraqueza muscular, dor aguda, dificuldade em mover os dedos do pé e alterações na sensibilidade em áreas específicas.

Quais os sinais da neuropatia diabética?

Os achados mais comuns ao exame físico são a perda da sensibilidade, da vibração e da temperatura (principalmente frio). Para avaliar esses achados, existem equipamentos próprios para cada exame.

Como fazer o diagnóstico da neuropatia diabética?

Diagnóstico Neuropatia Diabética
Fonte: diagnóstico Neuropatia – imagem da Web.

O diagnóstico é realizado através de uma consulta completa com um bom exame físico. Além disso, para confirmar o diagnóstico ou diferenciar de outras doenças, vários exames podem ser realizados, no entanto os mais comuns são exames laboratoriais e eletroneuromiografia.

Neuropatia diabética tem cura?

Não podemos falar em cura, e sim controle como a diabetes. O tratamento visa controlar a glicemia e o uso de medicamentos para controle dos sintomas.

O tratamento é realizado normalmente por neurologistas e endocrinologistas, e o ortopedista é o profissional que trata as consequências da doença, deformidades, infecções e necrose.

Caso deseje um profissional qualificado para te acompanhar no tratamento, agende uma consulta conosco:

Qual o tratamento da neuropatia diabética?

O tratamento da neuropatia visa o alívio dos sintomas, o controle da glicemia para reduzir a velocidade de progressão da neuropatia e a adequação dos calçados para evitar o surgimento de úlceras plantares.

Diversos medicamentos são descritos para o controle dos sintomas, sendo necessário uma avaliação e acompanhamento periódico por um médico com experiência no tratamento. Isto porque há uma quantidade enorme de medicações que podem ser utilizadas no tratamento da neuropatia diabética e estes medicamentos estão associados alguns efeitos colaterais.

O controle da glicemia também está associado ao controle da neuropatia, desta maneira, o uso de hipoglicemiantes, controle nutricional e a prática de atividade física colaboram com a melhora dos sintomas.

Além disso, quando observado a perda da sensibilidade protetora dos pés, é imprescindível adequar os calçados para prevenir o surgimento de úlceras diabéticas.

O conteúdo Neuropatia Diabética: O que é? É grave? Aprenda o Autocuidado necessario! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/neuropatia-diabetica/feed/ 0
Osteomielite: O que é Osteomielite? É transmissível? Veja o Tratamento! https://dreduardoaraujopires.com.br/osteomielite/ https://dreduardoaraujopires.com.br/osteomielite/#respond Fri, 21 Feb 2025 14:43:47 +0000 https://dreduardoaraujopires.com.br/?p=627 A osteomielite é uma infecção óssea causada predominantemente por bactérias, micobactérias ou fungos. Portanto, quando esses micro-organismos invadem o osso, elas se alimentam do osso, gerando destruição óssea local. Indivíduos com diabetes, podem ter feridas nos pés. Quando estas feridas estão contaminadas por microrganismos, como por exemplo bactérias, estas podem chegar até o osso e […]

O conteúdo Osteomielite: O que é Osteomielite? É transmissível? Veja o Tratamento! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
A osteomielite é uma infecção óssea causada predominantemente por bactérias, micobactérias ou fungos. Portanto, quando esses micro-organismos invadem o osso, elas se alimentam do osso, gerando destruição óssea local.

O que é Osteomielite
Imagem retirada da Web: O que é Osteomielite?

Indivíduos com diabetes, podem ter feridas nos pés. Quando estas feridas estão contaminadas por microrganismos, como por exemplo bactérias, estas podem chegar até o osso e causar uma osteomielite.

O pé diabético pode ocultar essa ameaça. Feridas profundas, muito secretivas e mesmo aquelas pequenas, mas que nunca fecham, muitas vezes podem estar associadas a infecções profundas, como a osteomielite.

Caso esteja com suspeitas da doença e queira uma opinião especialista, agende sua consulta através do botão acima.

Acompanhe este artigo e explore comigo os detalhes sobre a osteomielite e o pé diabético. Continue a leitura!

Como contraímos?

Embora vários tipos de microorganismos poderem causar a osteomielite, os mais comuns são as bactérias. Quando elas invadem o tecido ósseo, na qual são pouco vascularizados, as bactérias se alojam em pequenos canalículos presentes nos ossos ou até mesmo dentro das células ósseas.

Osteomielite nos ossos
Fonte: imagem retirada da Web.

Isso faz com que ao destruírem o tecido ósseo local, a vascularização óssea que já é ruim, torna-se pior. Assim, os antibióticos utilizados no tratamento da osteomielite chegam com dificuldade no local, muitas vezes não fazendo o efeito esperado.

Existem basicamente duas formas de as bactérias alcançarem os ossos e gerarem o quadro:

HEMATOGÊNICA

Forma usualmente encontrada na infância, rara em adultos. Esta forma de adquirimos é gerada quando possuímos alguma infecção no corpo, podendo ser em qualquer local. Assim, essa bactéria cai na corrente sanguínea e vai até a região óssea. Lá ela começa a colonizar e gerar destruição óssea.

CONTIGUIDADE

Forma mais comum em adultos e idosos. Essa maneira de adquirimos osteomielite é gerada pela quebra da barreira de proteção dos ossos, mais conhecida como pele. Ou seja, por algum motivo, houve uma falha permanente ou transitória da cobertura dos ossos pela pele, permitindo que microorganismos entrem em contato com o osso.

Normalmente é causada por fraturas expostas, pós operatórios de fraturas fechadas, úlceras plantares comuns nos pés diabéticos, entre outras.

O que é a Osteomielite?

A osteomielite é uma infecção óssea, resultante da penetração de microrganismos, tais como bactérias, microbactérias e até fungos no osso. Essa penetração faz com que haja destruição óssea.

Osteomielite nos pés diabéticos
Fonte: imagem retirada da Web.

A infecção óssea normalmente gera dor e inchaço no local, devido a inflamação que ocorre das células de defesa do nosso corpo tentando combater esses microrganismos.

No entanto, pacientes com pé diabético possuem insensibilidade dos pés, devido a neuropatia diabética.    

Isso faz com que o paciente com pé diabético não sinta dor nos pés, muitas vezes não sentindo dor mesmo nos casos de fraturas nos pés, como ocorre na Artropatia de Charcot.

Qual a relação do pé diabético com a osteomielite?

Com o surgimento das feridas/ferimentos comuns nos pés diabéticos, a barreira (pele) que protege os tecidos profundos dos pés é perdida. Isso possibilita que microrganismos penetrem nos tecidos profundos dos pés, como músculos, tendões, nervos e até no osso.

Quando esses microrganismos penetram no osso, podem gerar uma destruição óssea. Essa destruição óssea é denominada OSTEOMIELITE.

Osteomielite raio-x e feridas
Fonte: imagem retirada da Web.

Agora imagine um paciente com uma ferida no pé por um longo período, que não cicatriza e mantêm-se colonizado por microrganismos! Imagine que o paciente não sente dor e continua pisando sobre essa ferida e tomando banho, em contato com o chão do banheiro. Pronto, já é o suficiente para que o paciente desenvolva uma osteomielite.

Por este motivo, tal quadro é normalmente a grande causa das amputações do pé diabético. Cuidar das feridas ou até mesmo preveni-las é a maior prevenção para amputações destes pés.

A Osteomielite é transmissível?

A osteomielite não é considerada uma doença contagiosa, ou seja, não pode ser transmitida de pessoa para pessoa. No entanto, a infecção pode se espalhar dentro do próprio corpo do paciente, a partir de tecidos infectados próximos ou por meio da corrente sanguínea (osteomielite hematogênica).

Além disso, feridas abertas, como fraturas expostas ou cirurgias ósseas, podem permitir a entrada de microrganismos no osso, levando ao desenvolvimento da infecção.

Diagnosticando a osteomielite em pacientes com pé diabético

O diagnóstico da osteomielite em pacientes com pé diabético é semelhante ao diagnóstico de osteomielite em outros locais do corpo. Para isso, combina-se avaliação clínica com investigações complementares por meio de exames de sangue e de imagem para presumir uma infecção óssea.

Falamos em presunção, pois o diagnóstico confirmatório é realizado através de exames de cultura do osso e de anatomia patológica.

Exame clínico

Primeiramente, o médico faz uma avaliação dos pés. Dor, vermelhidão, inchaço e, por vezes, a presença de feridas ou cicatrizes locais em um pé diabético podem ser indicativos.

Paciente com Osteomielite
Imagem clínica do quarto dedo de um pé diabético com osteomielite

Testes de laboratório

Exames de sangue são frequentemente solicitados para avaliar marcadores inflamatórios. Um aumento dos glóbulos brancos e níveis elevados de proteína C-reativa ou velocidade de hemossedimentação podem indicar uma resposta inflamatória no corpo, muitas vezes associada a infecções.

Raio-X

Um raio-X para diagnóstico da Osteomielite no pé pode ser o primeiro passo na avaliação de imagem. No entanto, as mudanças ósseas da osteomielite podem demorar até duas semanas para serem visíveis no raio-X.

Osteomielite nos pés
Radiografia de um pé diabético demonstrando destruição óssea da falange proximal do quarto dedo do pé.

Tomografia computadorizada

A tomografia computadorizada é um super RX, no entanto ela capta apenas alterações crônicas da osteomielite, tais como sequestros ósseos. Não sendo possível avaliar de forma mais sensível os limites da infecção.

Ressonância magnética

Este é considerado o “padrão-ouro” para o presumir a osteomielite, especialmente nos estágios iniciais. A RM pode detectar mudanças no estruturais precoces dos ossos acometidos pela ressonância, tornando-se uma ferramenta valiosa na avaliação da presunção.

Osteomielite em diabéticos

Cintilografia óssea

Este exame envolve a injeção de substâncias radioativas no corpo, elas são substâncias utilizadas por determinadas células. Existem diversas substâncias que podem ser utilizadas nesse exame, dependendo de qual célula queremos avaliar.

Desta maneira, esse exame torna-se muitas vezes muito sensível para avaliação de problemas inflamatórios/infecciosos locais, no entanto torna-se pouco específico, além de não conseguir indicar com exatidão o local onde há a infecção. Torna-se muito válido naqueles pacientes que possuem contraindicação de realizar ressonância magnética.

Biópsia Óssea

Para confirmarmos o diagnóstico de osteomielite, é necessário a coleta de culturas do osso e envio para anatomia patológica. Uma amostra do osso é retirada e enviada ao laboratório para análise.

Além de confirmar a doença, essa análise também pode identificar o tipo de microrganismo responsável pela infecção, auxiliando na escolha do tratamento da osteomielite mais eficaz.

Onde encontrar especialista em Osteomielite e pé diabético em São Paulo?

Com formação em ortopedia pela Santa Casa de São Paulo e especialização em cirurgia do pé e tornozelo pela Universidade de São Paulo, tenho dedicado minha carreira ao tratamento da osteomielite e do pé diabético.

Se você está buscando um profissional qualificado no tratamento do pé diabético e osteomielite, conte comigo! Poderei fornecer informações detalhadas sobre os cuidados necessários, bem como as melhores opções de tratamento disponíveis para sua condição específica.

Dr. Eduardo Pires, possui mestrado em cirurgia do pé e tornozelo pela USP e ministra aulas de diagnóstico de osteomielite em pé diabético para colegas médicos.

O conteúdo Osteomielite: O que é Osteomielite? É transmissível? Veja o Tratamento! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/osteomielite/feed/ 0
Artropatia de Charcot: Quais os Sintomas? Tem Cura? Veja o Tratamento para Pé de Charcot! https://dreduardoaraujopires.com.br/artropatia-de-charcot/ https://dreduardoaraujopires.com.br/artropatia-de-charcot/#respond Fri, 21 Feb 2025 13:58:52 +0000 https://dreduardoaraujopires.com.br/?p=613 A Artropatia de Charcot (pé de Charcot) é uma doença dos ossos e articulações principalmente dos pés e tornozelos. Trata-se de uma doença que gera fraturas e luxações em pacientes com neuropatia dos pés. Essas fraturas se não diagnosticadas rapidamente e tratadas corretamente, geram deformidades nos pés e tornozelos. A deformidade mais comum chama-se pé […]

O conteúdo Artropatia de Charcot: Quais os Sintomas? Tem Cura? Veja o Tratamento para Pé de Charcot! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
A Artropatia de Charcot (pé de Charcot) é uma doença dos ossos e articulações principalmente dos pés e tornozelos. Trata-se de uma doença que gera fraturas e luxações em pacientes com neuropatia dos pés.

Essas fraturas se não diagnosticadas rapidamente e tratadas corretamente, geram deformidades nos pés e tornozelos. A deformidade mais comum chama-se pé em mata-borrão.

Imagens clínicas e de radiografias demonstrando um paciente com Artropatia de Charcot.
Fonte: DOI: 10.1186/s13244-019-0768-9

Essas deformidades fazem com que o paciente tenha dificuldade de encontrar calçados e também são responsáveis por gerarem úlceras na planta dos pés. Essas úlceras são resultantes de pontos de hiperpressão na planta dos pés gerados pela deformidade do pé.

Caso esteja com suspeitas da doença e queira uma opinião especialista, agende sua consulta através do botão acima.

Seus sintomas iniciais são o inchaço, vermelhidão e aumento de temperatura do pé e após o surgimento dos sintomas os pés começam a se deformar. Com a deformidade surgem feridas. Essas, quando complicadas com infecção profunda, podem determinar a necessidade de amputações parciais ou totais do pé.

História da Artropatia de Charcot

A Artropatia de Charcot (ou pé de Charcot) foi descrita em 1868, por um médico neurologista chamado Jean Martin Charcot. A descrição não foi realizada em paciente com diabetes, e sim em um paciente com a doença sífilis na fase terciária, conhecida como fase neurológica.

No entanto, apenas em 1936 William Riely Jordan descreveu a primeira ligação entre a artropatia de Charcot e a neuropatia diabética.

O que é Artropatia de Charcot?

Também conhecida como Pé de Charcot, a Artropatia de Charcot é uma complicação comumente causada pelo diabetes. Ela resulta em uma deformidade nos ossos e articulações.

Artropatia em pacientes diabéticos
Fonte: foto retirada da Web.

Esta deformidade associada à perda de sensibilidade protetora predispõe a formação de úlceras plantares, que podem evoluir para complicações importantes devido ao lento processo de cicatrização.

Vamos a um exemplo prático…

Imagine não ser capaz de sentir uma fratura no pé e continuar caminhando como se nada tivesse acontecido. Com o tempo, essas fraturas ou luxações podem causar uma série de problemas graves, incluindo mudanças na estrutura do pé.

Esta deformidade gerada nos pés e tornozelos geram pontos de hiperpressão nos pés. Esses pontos geram calosidades. Como os pacientes com neuropatia diabética não possuem sensibilidade dolorosa nos pés, essas calosidades transformam-se em úlceras.

Essas úlceras devido a sua natureza, são difíceis de cicatrizar. Além disso, quando infectadas, são as principais causadoras da necessidade de amputação dos pés na artropatia de Charcot. Esse é o cenário que caracteriza a doença.

Epidemiologia

Como já mencionamos, a Artropatia de Charcot não é uma doença excluisva de pacientes com diabetes. No entanto, como neuropatia mais comum atualmente é a neuropatia diabética, acaba sendo comumente uma doença observada em pacientes com diagnóstico de diabetes.

Diversos estudos têm publicado a prevalência em pacientes com diabetes. Dentre esses estudos, todos demonstram uma prevalência menor do que 1% dentre os pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus. No entanto, quando observamos a prevalência apenas nos pacientes com diabetes que já possuem a neuropatia diabética instalada, a prevalência pode subir para 16%.

Pé de charcot diagnóstico
Fonte: imagem retirada da Web.

Quando comparamos a incidência da mesma com outras doenças em pacientes com diabetes, observamos que a sua incidência é mais comum do que câncer de próstata, de pulmão e rim.

Por outro lado, esses dados da literatura podem ser ainda piores, visto que estudos mostram que pelo menos 50% dos casos de Artropatia de Charcot possuem um atraso de 87 dias de diagnóstico e que até 62% dos médicos não especialistas em pé e tornozelo desconhecem sobre a doença.

Causas do Pé de Charcot

Ainda não temos total clareza sobre o fator inicial da Artropatia de Charcot. No entanto, sabemos que essa condição provoca reabsorção óssea em determinadas regiões do pé, o que gera fraturas ósseas graves.

Em pessoas sem diabetes, uma pequena fissura no pé gera muita dor, impedindo que o paciente coloque o pé no chão. No entanto, em pacientes com diabetes e neuropatia diabética, devido à falta de sensibilidade nos pés, eles geralmente sentem apenas um desconforto, acompanhado de vermelhidão e inchaço. Assim, muitas vezes, a única queixa é a incapacidade de calçar sapatos devido ao inchaço.

Qual a diferença entre Artrose e Artropatia de Charcot?

Compreender a diferença entre a Artrose e a Artropatia de Charcot é importante para poder entender melhor estas duas condições e como elas afetam o nosso corpo.

Artrose​

A artrose é uma doença que afeta as articulações. Ela ocorre quando a cartilagem que reveste as articulações dos ossos se desgasta e pode levar à dor, rigidez e diminuição da mobilidade.

É uma condição bastante comum e geralmente se desenvolve gradualmente ao longo de muitos anos. Embora a artrose possa afetar qualquer articulação do corpo, é mais frequentemente encontrada nos joelhos, mãos, quadris e coluna vertebral.

Artropatia de Charcot​

A Artropatia de Charcot, por outro lado, é uma doença que gera fraturas e luxações nos pés e tornozelos. Devido a doença acontecer em pessoas com neuropatia periférica, ou seja, uma doença que leva à perda de sensibilidade da planta dos pés, o paciente não sente a dor referente as fraturas que deveria sentir e continua pisando com o pé fraturado.

Artropatia de Charcot

Os ossos fraturas vão se desviando mais ainda, fazendo com que o pé mude seu formato. Normalmente o formato mais característico chama-se em mata-borrão.

Quais os estágios da Artropatia de Charcot?

A Artropatia de Charcot é autolimitada, ou seja, ela possui fases já pré estabelecidas. Este dado colabora no tratamento, pois quando feito diagnóstico precoce e realizado o tratamento correto, podemos evoluir com ausência ou mínima deformidade nos pés.

A classificação dos estágios da doença são:

Inflamatória

Esta fase é a inicial, o paciente nota que o pé está inchado, vermelho e quente. Muitas vezes a queixa do paciente é a incapacidade de colocar o calçado e até mesmo um leve incômodo.

Pé inchado com Artropatia
Fonte: imagem retirada da Web.

Nesta fase as radiografias não mostram alterações ainda das fraturas desviadas. Desta forma, raramente se faz o diagnóstico da doença nesta fase. Apenas a ressonância magnética pode dar indícios que se trata de uma Artropatia de Charcot.

Fragmentação

Este é o estágio mais agudo da doença, caracterizado por inchaço, vermelhidão e aumento da temperatura do pé. Nesse estágio, ao realizarmos radiografias dos pés, podemos observar diversas fraturas com características recentes. Como se um carro tivesse passado sobre o pé do paciente e ele não soubesse.

Coalescência

Nesse estágio, o inchaço e a vermelhidão podem começar a diminuir pois é a fase que as fraturas começam a se consolidar (cicatrizar). No entanto, a deformidade pode continuar a progredir, pois o osso ainda não está totalmente consolidado.

Sequelar ou consolidação

Este é o estágio final da Artropatia de Charcot, no qual o inchaço e a vermelhidão geralmente se resolvem e as fraturas estão consolidadas. A deformidade geralmente é permanente nesse estágio, mas a dor e a inflamação tendem a ser menores.

No entanto, a deformidade do pé pode levar a um aumento da pressão em certas áreas na região plantar dos pés. Essas áreas, se não corretamente tratadas, podem gerar úlceras de difícil tratamento.

Quais articulações mais acometidas da Artropatia de Charcot?

A Classificação anatômica mais utilizada para o pé de Charcot foi desenvolvida por Brodsky. Confira:

  • Tipo 1 | Acomete articulações tarsometatarsais e naviculocuneiforme | 60%​
  • Tipo 2 | Acomete articulações subtalar, talonavicular e calcaneocuboídea | 10%​
  • Tipo 3A | Acomete o tornozelo | 20%​
  • Tipo 3B | Acomete a tuberosidade posterior do calcâneo | < 10%​
  • Tipo 4 | Acomete diversas articulações | < 10%​
  • Tipo 5 | Acomete apenas o antepé | < 10%​

Diagnóstico da Artropatia de Charcot

O diagnóstico da Artropatia de Charcot é geralmente feito por meio de uma combinação de exame físico e de exame de imagem. Durante o exame físico, o médico pode notar sinais como inchaço, vermelhidão e aumento de temperatura na área afetada. Esses sintomas do pé de charcot, juntamente com a história médica do paciente (como a presença de neuropatia periférica), podem levar à suspeita da doença.

Artroparia pé mata borrao

Os exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, são usados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da condição. Estes podem mostrar alterações ósseas e articulares características da condição.

A ressonância magnética é o exame de imagem que pode mostrar as alterações mais precoces da Artropatia de Charcot, ou seja, fazer o diagnóstico na fase inflamatória (primeira fase da doença).

Tratamento da Artropatia de Charcot – Tem cura?

Afinal, a Artropatia de Charcot tem cura? O tratamento da Artropatia de Charcot tem como objetivo principal prevenir a progressão da doença, ou seja, proteger o pé para que as fraturas não progridam e para que não gere deformidades nos pés e tornozelos.

Artropatia Charcot tratamento

A presença de deformidades nos pés são as principais responsáveis pelas feridas plantares difíceis de cicatrizar. Desta maneira o tratamento baseia-se em:

  • Imobilização e retirada da carga no pé: na fase inicial, o tratamento envolve frequentemente a imobilização do pé afetado e a retirada da carga para permitir a cicatrização dos ossos. Isso pode ser feito através do uso de um gesso, uma bota de imobilização ou outro dispositivo ortopédico.
  • Calçados e órteses personalizados: esses dispositivos podem ser usados para proteger o pé, reduzir a pressão nas áreas afetadas e prevenir ulcerações.
  • Cirurgia: em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir deformidades, tratar complicações ou estabilizar o pé.

Qual médico para Artropatia de Charcot?

A Artropatia de Charcot, quando afeta os pés, é tratada por um ortopedista especializado em pé e tornozelo. Este especialista possui conhecimento específico na avaliação, diagnóstico e tratamento de uma variedade de condições que afetam os pés e tornozelos, incluindo o pé de charcot.

Caso esteja com suspeitas da doença e queira uma opinião especialista, agende sua consulta através do botão acima.

Além disso, se a condição estiver associada à diabetes ou a outras enfermidades que provocam neuropatia, o paciente pode também necessitar de cuidados regulares de outros especialistas, como endocrinologistas e neurologistas. Fisioterapeutas e profissionais de terapia ocupacional também podem ser necessários no tratamento.

O conteúdo Artropatia de Charcot: Quais os Sintomas? Tem Cura? Veja o Tratamento para Pé de Charcot! aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/artropatia-de-charcot/feed/ 0
III SIMFER – USP https://dreduardoaraujopires.com.br/iii-simfer-usp/ https://dreduardoaraujopires.com.br/iii-simfer-usp/#respond Sun, 26 Jan 2025 19:03:19 +0000 https://site.dreduardoaraujopires.com.br/?p=326 Aula sobre a Biomecânica do pé no III Simpósio de Tratamento de Feridas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP – SIMFER-USP data: 12/04/2019

O conteúdo III SIMFER – USP aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
Aula sobre a Biomecânica do pé no III Simpósio de Tratamento de Feridas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP – SIMFER-USP data: 12/04/2019

O conteúdo III SIMFER – USP aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/iii-simfer-usp/feed/ 0
I HANDS-ON – SBACV https://dreduardoaraujopires.com.br/i-hands-on-sbacv/ https://dreduardoaraujopires.com.br/i-hands-on-sbacv/#respond Sun, 26 Jan 2025 19:02:44 +0000 https://site.dreduardoaraujopires.com.br/?p=323 Aula sobre Dispositivos para redução da carga pressórica nas úlceras neuropáticas no primeiro Curso Hands-on de novas tecnologias aplicadas ás feridas complexas de etiologia vascular promovido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Data: 25/05/2019

O conteúdo I HANDS-ON – SBACV aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
Aula sobre Dispositivos para redução da carga pressórica nas úlceras neuropáticas no primeiro Curso Hands-on de novas tecnologias aplicadas ás feridas complexas de etiologia vascular promovido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Data: 25/05/2019

O conteúdo I HANDS-ON – SBACV aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/i-hands-on-sbacv/feed/ 0
SOBRATAFE 2019 https://dreduardoaraujopires.com.br/sobratafe-2019/ https://dreduardoaraujopires.com.br/sobratafe-2019/#respond Sun, 26 Jan 2025 19:02:34 +0000 https://site.dreduardoaraujopires.com.br/?p=321 Dr. Eduardo ministrou 3 palestras no IV Congresso Brasileiro de Tratamento Avançado de Feridas que ocorreu 23 a 26 de outubro no Centro de Convenções do Hotel Maksud Plaza.

O conteúdo SOBRATAFE 2019 aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
Dr. Eduardo ministrou 3 palestras no IV Congresso Brasileiro de Tratamento Avançado de Feridas que ocorreu 23 a 26 de outubro no Centro de Convenções do Hotel Maksud Plaza.

O conteúdo SOBRATAFE 2019 aparece primeiro em Dr. Eduardo Araujo Pires.

]]>
https://dreduardoaraujopires.com.br/sobratafe-2019/feed/ 0