Pé diabético: Como escolher o calçado correto?
Quando pensamos em bem-estar e saúde, muitas vezes não damos a devida importância à escolha do calçado correto. No entanto, para quem sofre com o pé diabético, essa decisão vai muito além da estética ou do conforto. Ela é uma linha de defesa essencial contra feridas e possíveis deformidades nos pés.
Escolher o calçado certo pode significar a diferença entre ter um pé saudável ou enfrentar complicações que poderiam ser evitadas. E, de fato, muitas pessoas com essa condição ficam repletas de dúvidas: Como escolher o calçado para pé diabético? Quais características são fundamentais em um bom calçado para o pé diabético? Onde encontrar opções adequadas e de confiança? E, depois de adquiri-lo, como ajustá-lo para garantir o máximo de conforto e proteção?
Acompanhe-nos neste post e vamos explorar todas essas questões, iluminando o caminho para uma decisão segura e acertada.
Por que é tão importante escolher o sapato ideal?
Para a maioria das pessoas, escolher um sapato pode ser uma decisão baseada primordialmente em estilo ou conforto. No entanto, para aqueles com condições médicas específicas, como o pé diabético, a escolha do calçado correto ultrapassa a mera questão estética ou de bem-estar momentâneo. Vejamos por quê:
• Prevenção de feridas:
Devido à perda de sensibilidade (neuropatia diabética), comum em pés diabéticos, pequenas abrasões ou pressões indevidas causadas por calçados inapropriados podem não ser notadas imediatamente. O que poderia ser apenas um desconforto passageiro para uma pessoa comum pode evoluir para uma ferida séria em alguém com diabetes.
• Prevenção de complicações:
Uma pequena lesão ou bolha pode se transformar rapidamente em uma úlcera que, se não tratada corretamente, pode levar a complicações mais graves, como infecções e, em casos extremos, amputações.
• Distribuição adequada de pressão:
Um bom calçado proporcionará uma distribuição uniforme de pressão ao longo do pé, evitando pontos de pressão excessiva que podem levar a calos, bolhas ou outros problemas.
• Suporte e estabilidade:
• Proteger deformidades nos pés:
Pacientes com ou sem diabetes podem possuir deformidades nos pés. No entanto, pacientes que possuem sensibilidade nos pés adequam os calçados para maior conforto pois sentem dor ao utilizarem calçados ruins. Pacientes com diabetes precisam proteger as deformidades pois não sentirão dor caso haja atrito local.
Pacientes com diabetes podem ter as mesmas deformidades (sequelas de fraturas, joanetes, dedos em garras) e também outras deformidades mais comumente encontradas em pacientes com diabetes, como a sequela da Artropatia de Charcot. Além disso, evoluem de maneira progressiva com insensibilidade dos pés.
A associação de insensibilidade dos pés com o atrito do sapato às deformidades gera calos e feridas. Logo, ter a consciência de escolher o calçado corretamente é imprescindível para evitar complicações.
Todas as pessoas que têm diabetes precisam usar esse tipo de calçado?
Não. Esse tipo de calçado visto na figura ao lado é destinado aos pacientes com feridas prévias no pé, deformidades grosseiras e também com neuropatia já instalada com insensibilidade na planta dos pés.
O autocuidado diário e visita frequente ao médico mostrará ao paciente se ele possui alguma calosidade preocupante nos pés ou um risco muito grande de evoluir com feridas.
Neste caso, conseguimos adequar algumas características importantes deste calçado a um sapato do cotidiano. Mas é imprescindível o acompanhamento médico de perto.
Abaixo listo algumas características importantes para levar em consideração ao comprar um calçado para pé diabético.
No que ficar atendo na hora de escolher o calçado para pé diabético?
A saúde dos pés é fundamental para quem tem diabetes. Uma pequena irritação ou abrasão pode evoluir para um problema maior se não for tratada adequadamente. Assim, quando se trata de escolher calçados, é essencial ter atenção redobrada. Eis o que considerar:
ATUAÇÃO
Minhas áreas de atuação
Câncer de Peritônio
O câncer no peritônio afeta a membrana que reveste a parte interna da cavidade abdominal e recobre órgãos como o estômago, intestinos, reto, bexiga e útero.
Câncer Gastrointestinais
O câncer gastrointestinal é um tipo de câncer que se desenvolve no sistema digestivo. Ele pode afetar esôfago, estômago, pâncreas, intestino delgado, intestino grosso e reto.
Câncer Ginecológico
São os cânceres que afetam o sistema genital feminino, como o câncer do colo de útero e câncer de ovário e ainda os tumores de endométrio, vagina e vulva.
Sarcomas e Melanomas
Sarcoma é um tipo de câncer que se desenvolve a partir de certos tecidos, como osso ou músculo. Os dois tipos principais são os sarcomas ósseos e os sarcomas de partes moles.
Já o melanoma são tumores malignos originário dos melanócitos (células que produzem pigmento) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais.
Tumores de Retroperitônio
São tumores que acometem o espaço anatômico localizado atrás da cavidade abdominal. Nesse local, encontram-se alguns órgãos, como o pâncreas e os rins, além de parte do intestino.
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